A Yamaha Lander 250 é uma trail de porte pequeno, que já tem bons anos de mercado nacional e apresenta um conjunto robusto, freios com ABS e outras tecnologias, mantém sua boa reputação.
O modelo parte de R$ 22.290, sendo posicionada acima da Yamaha Crosser 150, disponível nas versões S e Z, tendo a marca apenas a aventureira crossover Tracer 900 GT.
Com visual moderno, o Yamaha Lander 250 tem linhas expressivas, feitas para tornar o produto mais atraente e jovial.
Inspirada na icônica Yamaha XT 660 R, chama atenção pelo para-lama duplo, tanque de linhas envolventes, bengalas protegidas, rabeta moderna e escape aerodinâmico, bem como suspensão elevada.
Com dois discos de freio dotados de ABS, além de rodas raiadas aros 21 polegadas na frente e 18 polegadas na traseira, a Lander 250 tem pneus todo-terreno.
Lander 250 – projeto
Equipada com motor monocilíndrico de quatro tempos com comandos simples no cabeçote (SOHC) e duas válvulas por cilindro.
Dotado de injeção eletrônica de combustível, o propulsor tem refrigeração a ar, a Lander 250 é flex e tem bom resultado com os dois combustíveis.
O motor de 250 cilindrada tem 249 cm³ e entrega 20,7 cavalos na gasolina e 20,9 cavalos no etanol, ambos obtidos em 8.000 rpm.
O torque é de 2,1 kgfm a 6.500 rpm nos dois combustíveis, com a Yamaha Lander 250 é oferecida com transmissão cíclica de cinco velocidades.
Já o tanque tem 13,6 litros com 4,1 litros de reserva e a Lander tem consumo médio de 30 km/l e 139 km/h de velocidade final.
A Lander 250 pesa 153 kg e suporta o peso de duas pessoas, tendo ainda bom curso de suspensão e desempenho adequado.
A moto da Yamaha é oferecida nas cores Dakar Areia, Black Eclipse e Competition Blue, que respectivamente bege, preto sólido e azul sólido.
Com quatro anos de garantia, a Lander 250 tem plano de manutenção com preços de revisões fixados em todo o território nacional.
A Lander foi lançada em 2007 como XTZ 250, nome que oficialmente ainda faz parte do produto, porém, o apelido ficou mais forte e assumiu a denominação.
O modelo tinha visual bem trail com para-lama grande e elevado, sendo bem popular nas cores azul e branco.
Ela foi produzida por 10 anos e saiu de linha em 2018, substituída por uma nova geração, que é o modelo atual.
Com mais de 130 mil unidades vendidas no Brasil, a Lander 250 subiu de preço com adição de freios ABS, sem opção de freios CBS, como a rival Honda XRE 300.
A Lander 250 tem ainda como rivais a Royal Enfield Himalayan, BMW G 310 GS e Kawasaki Versys-X 300.
Lander 250 – versões
- Yamaha Lander 250 Dakar Areia
- Yamaha Lander 250 Black Eclipse
- Yamaha Lander 250 Competition Blue
Equipamentos
Yamaha Lander 250 Dakar Areia – Motor de 250 cilindradas, câmbio de cinco marchas, rodas de aço raiadas com aros 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás e pneus de uso misto 80/90 R21 na frente e 120/80 R18 atrás.
Freios a disco de 220 mm com sistema ABS, lanterna em LED, cluster digital, banco duplo, alças de apoio em liga leve, protetores de bengalas, suporte de pedaleiras do garupa e suspensão traseira monoamortecida.
Partida elétrica, injeção eletrônica, escape elevado, radiador de óleo e cor bege.
Yamaha Lander 250 Black Eclipse – Itens acima, mais por preto sólido.
Yamaha Lander 250 Competition Blue – Itens acima, mais por azul sólido.
Preços
- Yamaha Lander 250 Dakar Areia – R$ 22.290
- Yamaha Lander 250 Black Eclipse – R$ 22.290
- Yamaha Lander 250 Competition Blue – R$ 22.290
Lander 250 – motor
A Yamaha Lander 250 tem motor monocilíndrico de quatro tempos com refrigeração a ar e com comando simples no cabeçote, tendo duas válvulas por cilindro.
O propulsor tem 249 cm³ e diâmetro x curso de 74,0 mm x 58,0 mm, tendo taxa de compressão de 9,8:1.
Ele tem injeção eletrônica, assim como radiador de óleo, entregando 20,7 cavalos com gasolina e 20,9 cavalos no etanol, ambos obtidos a 8.000 rpm.
O torque máximo é de 2,1 kgfm a 6.500 rpm, independente do combustível.
O câmbio tem cinco marchas sincronizadas trabalha com embreagem multidisco banhado a óleo e com acionamento manual por cabo.
Desempenho e consumo
A Lander 250 tem um bom desempenho com seu peso de 153 kg, indo de 0 a 100 km/h em torno de 12 segundos e com velocidade final de 139 km/h.
Com mais de 20 cavalos, a trail da Yamaha pode pegar a estrada com tranquilidade, dado seu motor com bom torque em baixa rotação e respostas adequadas.
Dessa forma e com injeção eletrônica, a Lander tem consumo urbano de 25 km/l e 35 km/l na estrada, com média de 30 km/l.
Com tanque de 13,6 litros e com 4,1 litros de reserva, o reservatório da Lander 250 garante autonomia de 340 km no circuito urbano e 475 km no rodoviário.
Combinadamente, a Lander 250 tem assim um bom custo-benefício com desempenho adequado e consumo condizente com a proposta.
Lander 250 – concorrentes
A Yamaha Lander 250 tem duas rivais em preço, sendo elas Honda XRE 300 e Royal Enfield Himalayan, mas em categoria, também se adéquam as motos BMW G 310 GS e Kawasaki Versys-X 300.
Honda XRE 300
A Honda XRE 300 é a principal rival da Lander 250, com preço sugerido a partir de R$ 22.450.
O preço é bem próximo da Yamaha e já com o modelo tendo freios com ABS.
Ela tem versões Rally e Adventure, que custam R$ 22.980, com carenagem fixa e painel digital.
Com guidão elevado, a XRE tem ainda para-lama fixo na parte superior e para-lama junto à roda.
Com banco duplo, a XRE tem rabeta com suporte para bauleto, enquanto a suspensão traseira é monoamortecida.
Tendo dois discos de freio ventilados de 256 mm na frente e 220 mm na traseira, ambos com sistema ABS.
Com rodas de aço raiadas aro 21 polegadas na frente e 18 polegadas na traseira, além de pneus 90/90-21 e 120/80-18.
O tanque tem 13,8 litros e permite uma boa autonomia, tendo a XRE 300 um motor de 291,6 cm³ e injeção eletrônica, com duplo comando de válvulas no cabeçote, além de quatro válvulas por cilindro.
Pesando 148 kg, a XRE é 5 kg mais leve que a Lander 250, mas tem final de 130 km/h. A média de consumo era de 27 km/l.
Seu motor entrega 25,4 cavalos na gasolina e 25,6 cavalos no etanol, ambos com 7.500 rpm, com torques de 2,76 kgfm no primeiro combustível e 2,80 kgfm no segundo, ambos com 6.000 rpm.
Com câmbio de cinco marchas, a XRE 300 é atualmente a mais vendida da categoria.
Royal Enfield Himalayan
A Lander 250 tem outra concorrente, a Royal Enfield Himalayan é uma aventureira de estilo clássico, bem rústica e características off road.
Com preço sugerido de R$ 21.690, ela é mais barata que a Lander e tem um pacote que, aparentemente, é superior.
O visual é bem retrô, porém, focado em longas viagens, tendo inclusive suporte para maletas metálicas e baú metálico, conjunto que custa R$ 4.000.
Apresentando painel com linhas clássicas e mostradores circulares individuais, mas com conectividade com smartphone, usando navegador Google Maps e integrado ao celular.
Tendo suspensão elevada e freios a disco com ABS, a Himalayan apresenta discos de 300 mm na frente e 220 mm de atrás, com pneus todo-terreno de 90/90 R21 e 120/90 R17.
Portando um tanque de 15 litros, com 500 ml de reserva, a moto indiana emprega um motor bem grande, de 411 cm³ com refrigeração a água e óleo.
Tem comando SOHC, o propulsor tem quatro válvulas por cilindro e injeção eletrônica, entregando 24,5 cavalos a 6.500 rpm e 3,3 kgfm a 4.250 rpm.
O câmbio tem seis marchas e a Himalayan vai de 0 a 100 km/h em 16 segundos com máxima de 140 km/h.
Seu consumo médio é de 27 km/l e seu tanque garante autonomia de 405 km, teoricamente.
Robusta, a Himalayana tem revisões a cada 10.000 km graças ao radiador de óleo, que aumenta a vida útil do lubrificante.
Diferente da Lander, direcionada para um uso mais urbano, enquanto a anglo-indiana tem um papel mais para aventureiros, que curtem viagens longas, como para Andes e Patagônia, por exemplo.
BMW G 310 GS
A BMW G 310 GS é uma rival da Lander 250, mas em categoria e não em preço, uma vez que a trail aventureira alemã, mesmo fabricada no Brasil, custa R$ 37.990.
O preço elevado é creditado não pelo desempenho e tecnologia, mas também por ser a BMW Motorrad, uma marca premium.
Com visual esportivo, tendo ainda rodas de liga leve aro 19 polegadas na frente e 17 polegadas atrás, tendo discos de freio ventilados e com sistema ABS.
Pneus 2,50-19 na frente e 4,00-17 atrás, a BMW G 310 GS tem ainda suspensão traseira monoamortecida, bem como discos de 300 mm na frente e 240 mm atrás.
Pesando 175 kg, a BMW G 310 GS tem motor monocilíndrico de quatro tempos com refrigeração líquida, além de injeção eletrônica.
A G 310 GS entrega 34 cavalos a 9.250 rpm e 2,9 kgfm a 7.500 rpm, tendo taxa de compressão de 10,9:1.
O câmbio tem seis velocidades e a BMW G 310 GS tem aceleração de 0 a 100 km/h em sete segundos com final de 159 km/h.
Já o consumo médio é de 30,3 km/l, tendo assim autonomia teórica de 333,3 km.
Com cluster digital e farol de LED, a G 310 GS é uma aventureira de ótimo desempenho.
Kawasaki Versys-X 300
Mais distante da Lander 250 em estilo, mas ainda na mesma categoria, a Kawasaki Versys-X 300 é uma aventureira de design mais estradeiro, com preço sugerido de R$ 33.810.
Para quem gosta de viagens longas, a Versys-X 300 tem uma versão Tourer, com baús laterais, faróis de neblina, protetores de motor, protetores de mão e tomada DC.
O preço dessa versão Tourer é de R$ 37.810, tendo a Versys-X suspensão elevada, vem com discos de freio de 290 mm na frente e 220 mm atrás.
Com sistema ABS, ela tem pneus 100/90-19 na frente e 130/80-17 atrás, enquanto o motor é um bicilíndrico de quatro tempos com refrigeração líquida.
O propulsor tem duplo comando de válvulas no cabeçote com quatro válvulas por cilindro, tendo 40 cavalos a 11.500 rpm e 2,6 kgfm a 10.000 rpm.
A transmissão tem seis velocidades com corrente, coroa e pinhão, tendo embreagem multidisco banhada a óleo.
Apresentando para-brisa bem vertical, a Versys-X 300 tem carenagem ampla, carenagem inferior do motor, banco em dois níveis e escape 2×1 com silencioso estiloso.
O consumo médio é de 25 km/l e a aceleração até 100 km/h é feita em 7,7 segundos com final de 170 km/h.
Lander 250 – fotos
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