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Suzuki Grand Vitara: mais confortável para andar na cidade

Suzuki Grand Vitara
Suzuki Grand Vitara

O Vitara foi um grande marco na história da Suzuki no mercado mundial e ainda se posiciona como um dos carros mais importantes na gama da marca japonesa.

Conhecido a partir da sua segunda geração como Suzuki Grand Vitara, o utilitário-esportivo foi um dos primeiros modelos da marca para esta categoria a ostentar um interior mais confortável para rodar na cidade – seus antecessores eram focados mais no off road.

Ao todo, o Suzuki Vitara conta com quatro gerações já comercializadas pela marca asiática. A atual e quarta geração do utilitário-esportivo foi lançado no fim de 2014, sendo introduzido no Brasil em meados de 2016.

Por outro lado, a segunda e terceira gerações do Suzuki foram batizadas como Grand Vitara, inclusive no mercado nacional.

Grand Vitara (segunda geração) no Brasil em 1998

Suzuki Grand Vitara 1998 2

A segunda geração do Vitara deu o ar da graça em janeiro de 1998. E foi a partir daí que ele passou a se chamar Suzuki Grand Vitara em diversos mercados, inclusive no Brasil.

O modelo começou a ser vendido em nosso mercado em setembro do mesmo ano e se destacava por ser maior, mais refinado, mais espaçoso, mais potente e também mais caro.

Em comparação com o antigo, o novo Grand Vitara estreou com 16 cm a mais no comprimento, 14,5 cm a mais largura e 5 cm a mais na altura – comparando as configurações de quatro portas. Além disso, o visual do novo SUV era bem mais agradável, com formas mais arredondadas, estepe preso na tampa do porta-malas (esta com abertura lateral), entre outros.

A primeira leva do Suzuki Grand Vitara foi anunciada com motor 2.0 litros 16V a gasolina. Esta unidade, da família J, tem bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas e correia dentada, capaz de gerar 128 cv e 17,7 kgfm.

Junto a ele, um câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades e tração traseira ou 4×4 de engate temporário e com reduzida.

Havia também o 1.6 16V a gasolina, este com 94 cavalos de potência e 13,8 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco velocidades e tração 4×4.

Suzuki Grand Vitara XL 7 2

A segunda geração do Grand Vitara era importada do Japão. Todavia, a partir de outubro de 2000 a marca passou a traze-lo da Argentina. Com isso, a Suzuki conseguiu “driblar” o aumento da cotação do dólar e também reduzir a carga tributária.

Com a versão argentina, ele estreou outra opção de motorização, a 2.0 litros turbodiesel, com até 110 cavalos e 25,5 kgfm, também com transmissão manual de cinco marchas e sistema de tração 4×4.

Visando fortalecer sua gama de utilitários-esportivos, a Suzuki anunciou a chegada do Grand Vitara XL7, uma versão ainda maior do SUV que se diferenciava pelo interior capaz de acomodar até sete pessoas. Este modelo começou a ser vendido em outubro de 2001.

Com 56 centímetros a mais no comprimento, passando para 4,70 metros, o XL7 oferecia um pequeno banco extra no porta-malas para acomodar duas pessoas a mais. Todavia, o visual deixou a harmonia um pouco de lado em detrimento do maior espaço interno.

Por aqui, o XL7 foi oferecido com um motor V6 de 2.7 litros a gasolina, capaz de render até 173 cavalos de potência e 23,6 kgfm de torque, combinado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades e tração traseira ou 4×4, esta temporária e com reduzida.

Contudo, no dia 31 de março de 2003 a Suzuki anunciou o encerramento das atividades de importação e distribuição da sua gama de automóveis no Brasil.

Tal medida foi tomada após a desvalorização do real (com a alta do dólar) em 2002 e a dificuldade em manter a competitividade nos preços perante à concorrência.

Suzuki Grand Vitara 1998 3

Apesar disso, o Grand Vitara não foi totalmente descontinuado no Brasil. Os fãs do modelo ficaram amparados pelo Chevrolet Tracker, que nada mais era que o Grand Vitara com a gravatinha dourada da marca norte-americana.

O Tracker começou a ser vendido no Brasil em março de 2001 e contava com um motor 2.0 litros turbodiesel de origem Mazda (com apenas oito válvulas, comando de válvulas simples no cabeçote, injeção eletrônica, bloco de ferro, cabeçote de alumínio, turbocompressor e intercooler), com até 87 cv e 22 kgfm, câmbio manual e tração 4×4.

Tal propulsor, porém, era fraco demais. Ele foi substituído em 2002 por um 2.0 litros turbodiesel de 16 válvulas com duplo comando de válvulas no cabeçote, agora com 108 cv e 25,5 kgfm.

O Chevrolet Tracker permaneceu em linha até outubro de 2004, quando foi descontinuado devido ao dólar caro demais.

Porém, com a baixa na cotação da moeda, o utilitário-esportivo volta a ser vendido, mas agora com um 2.0 16V a gasolina de 128 cv e 17,7 kgfm (o mesmo já usado pelo Suzuki), câmbio manual e tração 4×4. Este modelo foi oferecido até 2009.

Terceira geração do Grand Vitara no Brasil em 2008

Suzuki Grand Vitara 2012 1

Após um hiato de cinco anos, a Suzuki anunciou o seu retorno no Brasil. Agora aliada ao grupo Souza Ramos, a fabricante de automóveis fez sua reestreia com o lançamento da terceira geração do Grand Vitara em outubro de 2008.

A terceira geração do Grand Vitara chegou por aqui com um atraso de cerca de três anos frente ao mercado asiático. O novo modelo ficou bem maior e mais moderno, agora para brigar com SUVs como Hyundai Tucson, Dodge Journey, Toyota RAV4 e Honda CR-V.

Diferente dos antigos que eram construídos sob chassi, o novo Grand Vitara estreou com uma construção monobloco, como nos carros de passeio convencionais.

Há também o motor em posição longitudinal, diferente dos outros modelos 4×2 da categoria que usam motor transversal.

Ele ficou maior que sua antiga geração, com 4,5 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,69 m de altura e 2,64 m de distância entre-eixos. O porta-malas, por sua vez, tem capacidade para 700 litros, podendo chegar a 2.000 litros com o banco traseiro rebatido.

Importado do Japão, o novo SUV chegou ao Brasil em versão com motor 2.0 16V a gasolina, capaz de gerar 140 cv e 18,7 kgfm, com transmissão manual de cinco marchas ou automática de quatro velocidades e tração 4×4. O preço era de R$ 89.700 para o modelo manual ou R$ 94.700 para a configuração automática.

De série, o Grand Vitara oferecia airbag duplo freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, ar-condicionado automático, volante multifuncional, rodas de liga-leve de 17 polegadas, sistema de som com CD changer para seis discos e MP3 player, computador de bordo com nove funções, direção hidráulica, entre outros. Como opcional, a marca oferecia bancos revestidos em couro por R$ 1.800.

Suzuki Grand Vitara 2012 5

Todavia, o motor 2.0 litros era insuficiente para empurrar os 1.644 kg do modelo. Tanto é que a Suzuki lançou em abril de 2009 o Grand Vitara V6, para sua posicionar como a versão mais potente do SUV médio. O modelo, também importado, tinha preço inicial de R$ 119.900.

Sob o capô, um motor 3.2 V6 a gasolina, com duplo comando de válvulas, capaz de gerar 232 cv e 29,6 kgfm. Este propulsor trabalha com uma transmissão automática de cinco marchas e tração 4×4.

Para justificar a cifra mais alta, o Suzuki Grand Vitara V6 também era mais equipado, com seis airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampas, controle de descida, chave presencial Smart Entry System, partida do motor por botão, faróis em xênon com ajuste automático de altura, teto solar elétrico, sistema de som com cinco alto-falantes, bancos em couro, entre outros.

O Grand Vitara V6 foi vendido até fevereiro de 2011.

Para a linha 2013, o Suzuki Grand Vitara recebeu suas primeiras mudanças visuais e novos equipamentos. Com preços entre R$ 72.914 e R$ 90.025, o Grand Vitara 2013 trazia uma grade frontal redesenhada, novos para-choques, rodas de liga-leve com novo desenho e nova opção de cor Bronze.

Já na lista de equipamentos, ganhou como incremento o teto solar (inédito no modelo 2.0) e o sistema Brake Override de freios, que consegue reconhecer quando acelerador e freio são pressionados simultaneamente e elimina a atuação do acelerador para garantir a segurança.

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O motor seguiu o mesmo 2.0 16V de 140 cv, com câmbio automático de quatro marchas, mas agora com a opção de tração 4×2 ou 4×4.

Entre as demais linhas anunciadas até a sua descontinuação no mercado, o Grand Vitara 2015 fez a sua estreia com a nova versão Limited Edition (R$ 96.290), com carroceria na cor bronze e acabamento bege, e também a Special Edition (R$ 95.790), esta sem o estepe pendurado na tampa do porta-malas e com um kit socorro com compressor e borracha líquida para pequenos reparos em caso de furo no pneu.

Já o Grand Vitara 2016 trouxe uma das versões mais exóticas da gama. Batizado de Grand Vitara 4Sport, o modelo era ofertado por R$ 95.990 com câmbio manual e R$ 104.990 com câmbio automático e trazia uma nova suspensão, com molas e amortecedores Ironmann, aumento no vão livre do solo de 5 cm também pneus ATR de uso misto.

Além disso, o Grand Vitara 4Sport tinha pintura grafite nos para-choques, grade frontal, rodas de liga-leve, molduras das caixas de roda, parte inferior das portas laterais e capa dos retrovisores. Um visual bastante peculiar, digamos.

A terceira geração do Suzuki Grand Vitara foi vendida no Brasil até o início de 2017. Ou seja, ele durou cerca de nove anos no mercado nacional. As últimas unidades do carro foram vendidas com preços entre R$ 85.900 e R$ 113.800. Ele saiu de cena para dar lugar ao novo Vitara de quarta geração.

Suzuki Vitara chega à sua quarta geração no Brasil em 2016

A quarta geração do Suzuki Vitara é o atual modelo à venda no Brasil. Ele chegou em 2016 e apresentou um reposicionamento para a linha Vitara. O carro foi rebaixado e agora compete com os crossovers compactos, como Honda HR-V, Nissan Kicks e Hyundai Creta.

Ele é bem menor que o antigo Grand Vitara, com 4,17 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 1,61 m de altura, com entre-eixos de 2,5 m. O porta-malas, por sua vez, tem capacidade para 375 litros. Além disso, é menos refinado e espaçoso.

As versões mais acessíveis foram anunciadas com motor 1.6 litro aspirado, capaz de gerar 126 cavalos de potência e 16,7 kgfm de torque, com câmbio manual ou automático.

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Já os mais caros usam um inédito 1.4 turbo de 146 cv e 23,5 kgfm, com injeção direta de combustível, sempre com transmissão automática de seis marchas.

Nas duas versões mais caras, o novo Suzuki Vitara oferece a opção de tração All Grip, com quatro modos de condução que alteram a tração de duas para quatro rodas.

Os modelos mais caros ainda são equipados com recursos como central multimídia com tela de 10 polegadas e conexão WiFi, teto solar duplo com abertura panorâmica, sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, sensores de luz e chuva, chave presencial, entre outros.

Os preços da atual linha do Suzuki Vitara (confira aqui Revisão Suzuki: preços e detalhes) vão de R$ 114.990 a R$ 165.990.

Galeria de fotos do Suzuki Grand Vitara

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Autor: Leonardo Andrade

Leonardo atua no segmento automotivo há quase nove anos. Tem experiência/formação em administração de empresas, marketing digital e inbound marketing. Já foi colaborador em mais de sete portais do Brasil. Fissurado por carros, em especial pelo mercado e por essa transformação que o mundo automotivo está vivendo.

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