Os carros elétricos estão ficando mais baratos no mercado nacional e a concorrência mostra que ainda é um incentivo melhor que o do governo federal, afinal de contas, não haverá renúncia fiscal do poder público.
Recentemente, o BYD Dolphin botou duas marcas para correr atrás ao fixar um preço de R$ 149.800, sendo o mesmo preço, por exemplo, do recém-chegado VW T-Cross The Town por R$ 149.990.
Detalhe importante nisso: o SUV compacto da VW é menor e tem motor 1.0 TSI Flex. E não é somente ele que entra na órbita dos carros elétricos, o eletrificado Kia Stonic custa R$ 139.990.
Assim como este, outros SUVs compactos têm o mesmo preço ou são até mais caros que o elétrico da BYD, como o Jeep Renegade Longitude por mais de R$ 150 mil.
Mesmo abaixo do Dolphin existem carros elétricos, como o JAC e-JS1 por R$ 139.990, sendo o mesmo preço sugerido pelo Caoa Chery iCar, mas este último é encontrado nas lojas da CAOA por R$ 129.990.
Nessa mesma faixa, você encontra o Nissan Kicks Advance 1.6 AT por R$ 132.990 ou Citroën C4 Cactus Shine 1.6 THP por R$ 129.990.
Ainda que o tamanho destes dois carros elétricos possam ser um empecilho maior que a autonomia limitada, na casa dos 300 km em ambos, seus valores já dão uma dimensão do que está por vir.
Se a BYD tivesse feito um duplo lançamento, com o Seagull sendo oferecido ao mercado, pelo preço do Dolphin, o primeiro custaria na casa dos R$ 120 mil ou R$ 130 mil com bateria Blade, mas com a versão de sódio, certamente o valor ficaria na casa dos R$ 100 mil.
Isso, certamente, impactaria até nas vendas de hatch e sedãs compactos, uma vez que alguns deles já custam o mesmo que os carros elétricos mais baratos.
Todavia, o Seagull só chega em 2024 e o mercado agora espera por mais players nessa faixa abaixo de R$ 150 mil, que tem potencial para crescer, assim como acima disso e abaixo de R$ 200 mil.
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